quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

CHEGA...NÉ

A partir de um certo momento não podemos mais carregar os pais com a gente pela a vida a fora, eles ficam onde a gente os encontram quando alcançamos a consciência de qual é o lugar deles. É um assassinato cometido pelo o esquecimento, e de agora em diante não vou falar mais nada sobre o que sou ou quem eu serei...

VOU ASSUMIR MINHA POSIÇÃO DE OVELHA NEGRA....

SEM TITULO

A quem cabe contar essa história, essa cronologia intraduzível?
Alguém que ficou imóvel na posição do próximo passo
E o chão fez que não viu a intenção do pé.
Lugares
Espaços
Imóveis
São os anos que se cruzam, as vozes que ecoam no vazio
De um destino que se tece. Se escreve, se esquece,
Escreve muito, os dedos sangram,
E mais tarde encontra a própria face coberta de rabiscos.
Os anos rabiscaram as promessas do tempo
E o sujeito se virou para não ter que ver